Adab Altera Prazo Do Vazio Sanitário Do Algodão Na Bahia

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) prorrogou, em caráter excepcional, os prazos para a destruição de soqueiras de algodão e para o início do vazio sanitário da safra 2024/2025, em razão do atraso na colheita. A medida consta da Portaria 078/2025, publicada em 4 de setembro no Diário Oficial do Estado.

Produtores que utilizam irrigação e não conseguiram cumprir o cronograma anterior devem solicitar a prorrogação à Adab, comprometendo-se a manter as áreas livres de plantas com potencial risco fitossanitário.

Novas datas

• Região I: prazo máximo até 5 de outubro para concluir a destruição das soqueiras;
• Região II: prazo máximo até 25 de setembro de 2025 para concluir a destruição das soqueiras.

O ajuste atendeu a pedido da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), que justificou o atraso pelas condições climáticas e operacionais que afetaram a colheita.

Controle do bicudo-do-algodoeiro

O vazio sanitário integra o Programa Nacional de Controle do Bicudo e consiste na proibição do plantio por um período determinado, reduzindo a disponibilidade de alimento para o inseto Anthonomus grandis.

Para formalizar a prorrogação, o produtor deve preencher o Termo de Compromisso e Responsabilidade disponível no site da Adab. O descumprimento é passível de penalidades previstas em lei.

Municípios incluídos

Região I – Bacia do Rio Corrente: Brejolândia, Canápolis, Cocos, Coribe, Correntina, Jaborandi, Santa Maria da Vitória, Santana, Serra Dourada, São Félix do Coribe e Tabocas do Brejo Velho.

Imagem: Divulgação via canalrural.com.br

Região I – Bacia do Rio Grande: Angical, Barreiras, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia e São Desidério.

Região II – Bacia do Rio Grande: microrregião de Campo Grande (São Desidério), Baianópolis, Wanderley e Linha Branca (Correntina).

O vazio sanitário é considerado essencial para a convivência com a praga e exige coordenação em todo o território baiano.

Com informações de Canal Rural