Agro Brasileiro Reforça Papel na Transição Energética

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O diretor da Datagro, Guilherme Nastari, afirmou nesta quarta-feira (19), em entrevista à COP TV do Agro, que a presença do Brasil na COP30 consolida o agronegócio como peça estratégica na agenda climática global. Segundo ele, a AgriZone apresentou ao mundo um modelo tropical que combina produção de alimentos e energia renovável em larga escala e com competitividade.

Nastari destacou que a transição climática exige conciliar proteção ambiental, inclusão social e produtividade. “O Brasil comprova que é possível crescer sem abrir novas áreas”, disse, apontando o sistema nacional como referência para países de clima semelhante.

Potencial para liderar o SAF

Durante a COP30, o executivo participou de um painel sobre Sustainable Aviation Fuel (SAF) na embaixada da Austrália. Ele avaliou que o país tem condições de liderar a oferta global de matérias-primas para o combustível sustentável de aviação, citando etanol de cana e milho, além de óleos vegetais.

Ao comentar a primeira operação comercial de SAF nos Estados Unidos, Nastari afirmou que o movimento inaugura um novo ciclo para a bioenergia e estimula a cooperação com nações tropicais da Oceania e do Sudeste Asiático, interessadas no modelo brasileiro.

Evolução do setor sucroenergético

O diretor lembrou que o crescimento do setor acompanha a modernização do país desde o Pró-Álcool. A produção total de etanol e açúcar equivalente, ressaltou, saltou de cerca de 60 milhões para mais de 700 milhões de toneladas, ocupando apenas 1% do território nacional.

Para Nastari, o avanço comprova que biocombustíveis e alimentos podem crescer juntos, evidenciando que a transição energética não precisa competir com a produção de alimentos.

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Imagem: canalrural.com.br

Vantagem em carbono e novas oportunidades

O executivo ressaltou que o Brasil mantém vantagem na pauta de carbono porque 65% do território permanece preservado. Esse cenário coloca o produtor rural no centro da oferta de créditos de carbono e de ações de mitigação.

Ele ainda destacou o potencial de recuperação de áreas degradadas e os ganhos recentes de produtividade, especialmente na pecuária. Segundo Nastari, as discussões em Belém mostraram que o agro brasileiro é parte central da solução climática e deve expandir mercados e parcerias a partir da COP30.

Com informações de Canal Rural

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