Agro Puxa Renda e Bate Recorde de Emprego, Aponta IBGE
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O setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura liderou o avanço salarial no país no trimestre encerrado em novembro de 2025. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o rendimento médio real dos trabalhadores do segmento cresceu 7,3% em relação ao mesmo período de 2024, o que representa acréscimo de R$ 154.
Principais indicadores do trimestre
- Taxa de desocupação: 5,2%, a menor desde o início da série histórica em 2012;
- Pessoas desocupadas: 5,6 milhões, queda de 14,9% em 12 meses;
- Pessoas ocupadas: 103 milhões, aumento de 1,1 milhão na comparação anual e recorde da série;
- Nível de ocupação: 59,0%, novo pico histórico;
- Rendimento médio real habitual: R$ 3.574, alta de 4,5% e maior valor já registrado;
- Massa de rendimentos: R$ 363,7 bilhões, expansão de 5,8% e recorde;
- Taxa de informalidade: 37,7%, abaixo do mesmo período do ano anterior;
- Taxa composta de subutilização: 13,5%, menor nível da série.
Além do agronegócio, também registraram aumento expressivo de renda os setores de construção; informação, comunicação e atividades financeiras; administração pública; e serviços domésticos.
Segundo o IBGE, os resultados refletem um mercado de trabalho aquecido, com ganhos de rendimento concentrados em atividades ligadas à produção e à economia real.
Imagem: canalrural.com.br
Com informações de Canal Rural
Artigo criado em: 30/12/2025
Revisado em: Dezembro de 2025