Alckmin Defende Transição da COP30 para Implementação
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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (17) que a COP30, marcada para 2025 em Belém (PA), representa a passagem do estágio de negociação para a fase de implementação das decisões sobre clima.
Durante a abertura da plenária de alto nível da conferência, Alckmin destacou três frentes que, segundo ele, devem compor o legado do encontro:
- criação de mapas de ação voltados à transição energética;
- erradicação do desmatamento ilegal;
- valorização das florestas, com ênfase na sociobioeconomia.
Metas para energia e florestas
Alckmin defendeu a necessidade de triplicar a capacidade global de fontes renováveis e dobrar a eficiência energética até 2030, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis. Segundo ele, a capacidade instalada de energias limpas ainda equivale à metade do necessário para cumprir esse objetivo.
O vice-presidente citou o Compromisso de Belém, que pretende quadruplicar o uso de combustíveis sustentáveis até 2035, já apoiado por 25 países, e informou que o Brasil diminuiu o desmatamento ilegal em 50%.
NDC brasileira e cooperação
Ao lembrar as metas brasileiras apresentadas na COP29, em Baku, Alckmin reiterou que a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do país prevê redução de 59% a 67% das emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2035, em relação a 2005.
Ele também pediu a formação de uma Coalizão Global de Mercados Regulados de Carbono, destinada a criar mecanismos transparentes e consensuais para a precificação de carbono.
Imagem: Agência Brasil via canalrural.com.br
Reta final de negociações
Com a chegada de cerca de 160 ministros, vice-presidentes e demais autoridades, a COP30 entra na fase decisiva para buscar consenso sobre financiamento climático, parâmetros de adaptação e monitoramento das metas de redução de emissões.
Ao encerrar o discurso, Alckmin reforçou que a conferência deve pautar-se pela “verdade, implementação e responsabilidade” com o planeta, a biodiversidade e as futuras gerações.
Com informações de Canal Rural