Tudo Sobre Roça OpenGraph

Alta da Carne Bovina Impulsiona Consumo de Peixes

Dólar (USD ➜ BRL) -- Atualizando…
Tempo agora
-- Selecione uma região

Início - Notícias e Tendências do Agro - Alta da Carne Bovina Impulsiona Consumo de Peixes

A escalada nos preços das proteínas tradicionais tem alterado o carrinho de compras dos brasileiros. Estudo da Scanntech mostra que, entre janeiro e setembro deste ano, o consumo de pescados avançou 8,2%.

No mesmo período, a carne bovina registrou aumento médio de 25% e a suína, de 21,2%. Em contrapartida, o preço do peixe subiu apenas 2,1%, o que explica a migração de parte dos consumidores para essa proteína.

“Estamos percebendo que, em 2025, o consumidor tem revisto suas escolhas no carrinho para adequar o orçamento”, afirma Priscila Ariani, diretora de Marketing da Scanntech. Segundo ela, a troca da carne vermelha por opções mais baratas deve continuar enquanto houver instabilidade de preços.

Tilápia lidera crescimento

A tilápia foi a principal responsável pela expansão da categoria, com alta de 32,9% no volume de vendas. O desempenho foi impulsionado pela queda de 8,4% no preço médio do quilo, tornando o peixe a opção mais atrativa para substituir proteínas mais caras.

Embora a tilápia seja preferência nacional, o estudo apontou diferenças regionais. Norte e Centro-Oeste apresentaram maiores reduções de preço e, consequentemente, melhor desempenho nas vendas.

Alta da Carne Bovina Impulsiona Consumo de Peixes - Imagem do artigo original

Imagem: Ministério da Pesca e Aquicultura via canalrural.com.br

Desempenho de outras espécies

  • Salmão: consumo recuou em todo o país.
  • Merluza: vendas cresceram 42,5% no total Brasil, com destaque para Interior de São Paulo, Nordeste e região Leste (MG, ES e RJ); Centro-Oeste ficou fora da tendência devido ao preço mais elevado.
  • Sardinha: mesmo com o menor preço por quilo, teve queda de volume na maioria das regiões, exceto São Paulo, Nordeste e Centro-Oeste.

O levantamento também observou que os picos de consumo ocorreram em janeiro, julho e agosto — meses marcados por maior variação de preços — superando, em 2024, períodos tradicionalmente fortes como Páscoa e Quaresma.

Com informações de Canal Rural

Deixe Seu Comentário Abaixo

Sobre o Autor

Compartilhe com Amigos!

Inscreva-se em nossa Newsletter e receba os melhores destaques da roça e do agro