Brasil Expande Exportação de DDG, Macaúba e Noz-Pecã

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou nesta terça-feira (18) que o Brasil conquistou três novos mercados externos: grãos secos de destilaria (DDG) para a Malásia e amêndoas de macaúba e noz-pecã para a República da Coreia.

DDG chega ao mercado malaio

As autoridades fitossanitárias da Malásia autorizaram a importação do DDG, coproduto do etanol de grãos—predominantemente milho—com alto teor de proteína, energia e fósforo, usado na formulação de rações para bovinos, suínos e aves.

Com população superior a 35 milhões de habitantes, a Malásia adquiriu US$ 1,2 bilhão em produtos agropecuários brasileiros em 2024. A abertura complementa recentes permissões concedidas pelo país asiático para pescados, maçãs, melões, ovo em pó e gergelim.

Macaúba e noz-pecã rumo à Coreia do Sul

Para a República da Coreia, o governo brasileiro poderá embarcar amêndoas de macaúba—palmeira nativa presente em todo o território nacional, cujos frutos fornecem óleos alimentares, cosméticos e energéticos—e noz-pecã.

A noz-pecã representa entre 3% e 4% do comércio mundial de nozes e castanhas. No Brasil, a produção, concentrada na região Sul, coloca o país como o quarto maior produtor global, atrás de Estados Unidos, México e África do Sul.

Imagem: Divulgação via canalrural.com.br

Em 2024, os coreanos importaram mais de US$ 2,8 bilhões em itens do agronegócio brasileiro, principalmente grãos, carnes e oleaginosas. A inclusão de macaúba e noz-pecã soma-se às recentes aberturas para gergelim e couro bovino.

Número recorde de oportunidades

Com os anúncios desta terça-feira, o agronegócio brasileiro alcança 491 novas oportunidades de exportação desde o início de 2023, segundo o Mapa.

Com informações de Canal Rural