Brasil e México Firmam Acordos em Agro e Biocombustível
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Brasil e México assinaram, na quarta-feira (27), uma série de memorandos que ampliam a cooperação nos setores agropecuário, de biocombustíveis, comércio e investimentos. As assinaturas ocorreram na Cidade do México e contaram com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que ressaltou os efeitos sociais, econômicos, tecnológicos e ambientais dos novos entendimentos.
Foco em biocombustíveis
O memorando sobre biocombustíveis estabelece a base para futuras iniciativas conjuntas, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento do setor no México por meio da experiência brasileira na produção de etanol de cana-de-açúcar. O acordo prevê:
- Troca de tecnologia, equipamentos e metodologias;
- Intercâmbio de experiências na produção de etanol, SAF e combustíveis marítimos sustentáveis;
- Estímulo a projetos de captura e armazenamento de carbono associados à bioenergia.
Cooperação agrícola ampliada
Em reunião na chancelaria mexicana, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural do México, Julio Sacristán, firmaram um Memorando de Entendimento que abrange:
- Produção agrícola e pecuária;
- Apoio técnico a pequenos e médios produtores;
- Soberania alimentar e sanidade animal e vegetal;
- Pesquisa e inovação tecnológica;
- Financiamento, seguro rural e facilitação do comércio de produtos agrícolas.
O documento prevê a criação de um grupo de trabalho binacional para definir áreas de interesse comum e elaborar um plano de ação. Ambos os países também concordaram em harmonizar normas sobre rastreabilidade da carne bovina, sem prejudicar as exportações brasileiras para o mercado mexicano.
Incentivo ao comércio e aos investimentos
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Secretaria de Economia do México firmaram um memorando destinado a ampliar o intercâmbio de bens, serviços e capitais. As ações incluirão:
Imagem: canalrural.com.br
- Promoção de exportações e atração de investimentos;
- Fortalecimento de capacidades institucionais e empresariais;
- Desenvolvimento de cadeias produtivas integradas;
- Estímulo à inovação e à entrada em novos mercados.
Segundo Alckmin, a cooperação cria sinergia entre a política industrial brasileira, Nova Indústria Brasil, e o Plano México, estratégia de desenvolvimento de longo prazo do país norte-americano.
Com informações de Canal Rural