China Impulsiona Soja Brasileira e Pressiona EUA

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O aumento das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos chineses levou produtores de soja norte-americanos a pressionarem o presidente Donald Trump por um acordo comercial com Pequim. Sem entendimento, a China tem priorizado a compra da oleaginosa brasileira, reduzindo a participação dos Estados Unidos no maior mercado importador do mundo.

Segundo o consultor em agronegócio Vlamir Brandalizze, ouvido pelo projeto Soja Brasil, a disputa comercial se intensificou. “Os produtores americanos perdem espaço porque a soja tarifada na China inviabiliza novos negócios”, afirmou.

A demanda chinesa por soja brasileira deve atingir cerca de 70 milhões de toneladas em 2024, um volume recorde. De acordo com Brandalizze, os prêmios superiores a 200 pontos garantem bons negócios e sustentam as cotações no melhor patamar do ano.

O consultor, entretanto, alerta para a possibilidade de mudança no cenário. Caso Washington e Pequim cheguem a um entendimento, os embarques tendem a migrar para portos dos Estados Unidos, o que reduziria a pressão de demanda no Brasil. Até lá, agosto e parte de setembro devem manter o mercado aquecido; depois, a expectativa é de prêmios menores e preços pressionados.

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Imagem: canalrural.com.br

“É um momento favorável, mas o produtor precisa ficar atento, porque, se houver acordo, a China pode voltar a focar na soja americana. Nesse caso, o Brasil concentraria as vendas apenas na próxima safra”, avaliou Brandalizze.

Com informações de Canal Rural

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