Cultivo Doméstico de Flores Comestíveis: Guia Essencial
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Um levantamento da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) indica que os brasileiros buscam flores comestíveis principalmente por valor nutricional, sustentabilidade e influência da mídia. O estudo aponta o estado de São Paulo como o maior consumidor e produtor desse segmento.
Espécies mais indicadas
- Amor-perfeito
- Capuchinha
- Calêndula
- Begônia
- Rosas próprias para consumo
- Cravos
- Violetas
- Dente-de-leão
Cada variedade apresenta sabor específico e pode ser cultivada em pequenos espaços residenciais.
Solo e nutrição
Para um desenvolvimento saudável, recomenda-se solo rico em matéria orgânica, bem drenado e com pH adequado. A adição de composto orgânico, húmus de minhoca ou esterco curtido garante os nutrientes necessários.
Luz, água e adubação
A maior parte das espécies cresce em sol pleno ou meia-sombra. O solo deve permanecer úmido, sem encharcar; em dias quentes, a irrigação diária é suficiente. Fertilizantes orgânicos contribuem para flores mais vigorosas.
Controle de pragas
Pragas podem ser manejadas sem químicos, utilizando extratos vegetais, sabão de potássio e rotação de culturas. Manter espaçamento adequado e realizar inspeções frequentes previnem infestação.
Colheita correta
A colheita deve ocorrer pela manhã, após a evaporação do orvalho, ou no fim da tarde. Tesouras limpas e cortes no auge da floração preservam sabor e aparência.
Imagem: agro.estadao.com.br
Segurança no consumo
É fundamental identificar corretamente a espécie, pois muitas flores são tóxicas. Não se recomenda colher em floriculturas ou às margens de estradas. Antes de consumir, lave bem para retirar impurezas e insetos.
As práticas descritas possibilitam incorporar flores comestíveis à alimentação com segurança e frescor.
Com informações de Agro Estadão