Diferimento de Pasto e Suplementação Garantem Gado na Seca
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O programa Giro do Boi iniciou nesta segunda-feira (18) a série “Suplementação na Seca” e recebeu o doutor em zootecnia Iorrano Cidrini, coautor do livro “Na seca o pasto pode secar, mas o boi não!”. O especialista apontou que a combinação entre diferimento de pastagem e suplementação mineral e proteica é decisiva para evitar o chamado “boi sanfona”, quando o animal ganha peso no período das águas e emagrece na estiagem.
Desafios entre junho e setembro
Durante a seca, que costuma se estender de junho a setembro, o pasto apresenta menor teor de proteína bruta e oferta limitada de forragem. Vacas prenhes são as mais afetadas, pois necessitam de nutrientes tanto para a gestação quanto para assegurar nova prenhez na estação seguinte. Sem suplementação, há risco de comprometimento do desenvolvimento do feto e de queda na produtividade da fazenda.
Diferimento de pastagem
A técnica consiste em vedar áreas de pasto durante o pico de crescimento, no período chuvoso, para utilizá-las na seca:
- Capins indicados: braquiárias de porte baixo e talo fino, como marandu, decumbens e paiaguás.
- Adubação nitrogenada: acelera o crescimento, eleva o teor de proteína e mantém a pastagem verde por mais tempo.
Suplementação além do sal branco
Cidrini ressaltou que o sal comum funciona apenas como atrativo. É necessário fornecer fósforo, cálcio e, principalmente, proteína para corrigir a deficiência da pastagem, aumentar o consumo de forragem e assegurar ganho de peso contínuo.
Imagem: canalrural.com.br
As orientações detalhadas estão reunidas em 12 capítulos no livro “Na seca o pasto pode secar, mas o boi não!”, que terá seu conteúdo adaptado em episódios no Giro do Boi.
Com informações de Canal Rural