Diretora do Banrisul Defende Inovação e Liderança Inclusiva

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Com 37 anos no setor financeiro, Elizabete Tavares, diretora administrativa do Banrisul, afirmou que a sobrevivência dos bancos tradicionais depende da combinação entre eficiência operacional, integração tecnológica e valorização de equipes. A avaliação foi feita durante entrevista ao programa A Protagonista.

Segundo a executiva, o departamento administrativo, antes visto apenas como área de suporte, assumiu função estratégica diante da transformação digital. “Modernizar processos e adotar ferramentas digitais tornou-se essencial para garantir segurança e agilidade”, explicou.

Elizabete comentou que a chegada de fintechs e bancos digitais, estruturados de forma mais enxuta, pressionou as instituições convencionais a priorizar eficiência. No Banrisul, afirmou ela, a área administrativa passou a trabalhar orientada por metas de resultado e otimização interna para manter competitividade.

Participação feminina em crescimento

Formada em Economia, a diretora relembrou que, quando iniciou a carreira, poucas mulheres atuavam em finanças. Hoje, observa expansão da presença feminina em cargos gerenciais e níveis mais elevados dentro do banco. Para ela, a diversidade traz gestão mais humana e criativa, com diferentes pontos de vista na solução de problemas.

Tecnologia aliada ao talento

A executiva considera a tecnologia pilar indispensável, mas enfatiza que o valor real está em como as pessoas a utilizam. “Eficiência não é só automatizar; é potencializar talentos e elevar o desempenho das equipes”, disse.

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Imagem: reprodução via canalrural.com.br

Para Elizabete, as novas gerações — mais digitais e dinâmicas — desejam desafios criativos, o que impulsiona mudanças nos modelos de trabalho. Nesse contexto, a inteligência artificial (IA) ganha espaço. Ela avalia que a IA assumirá tarefas iniciais, exigindo profissionais focados em estratégia e decisão crítica.

Ao mesmo tempo, defende políticas claras de governança, segurança e ética no uso de novas tecnologias. “O futuro pertencerá às instituições que conseguirem unir eficiência, inovação e valores humanos”, concluiu.

Com informações de Canal Rural

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