Exportação De Carne Suína Bate 2º Maior Patamar Em Outubro

O Brasil embarcou 140,722 mil toneladas de carne suína (in natura e industrializada) em outubro de 2025, volume que garante o segundo melhor resultado mensal da série histórica. A marca só fica atrás das 147,676 mil toneladas registradas em setembro.

A receita com as vendas externas somou US$ 340,531 milhões, enquanto o preço médio da tonelada ficou em US$ 2.419,89 — valor inferior ao pico observado entre junho e julho, quando ultrapassou ligeiramente US$ 2.500.

Principais compradores em outubro

• Filipinas: 44,825 mil t (31,85% do total), preço médio de US$ 2.353/t.
• Japão: 10,762 mil t (7,65%), com o maior valor médio entre os destinos, US$ 3.396/t.
• México: 10,054 mil t (7,14%), a US$ 2.485/t.
• China: 10,036 mil t (7,13%), pagando US$ 2.688/t, cerca de US$ 300 a mais que no mês anterior.

Nas Filipinas, a compra ampliada reflete os impactos da peste suína africana no rebanho local. Já no mercado chinês, a oferta doméstica elevada e a confiança do consumidor abalada pela desaceleração econômica limitam perspectivas de aumento nas aquisições, mesmo com o rebanho de matrizes acima do nível considerado ideal (40,350 milhões contra 39 milhões de cabeças).

Desempenho acumulado em 2025

Entre janeiro e outubro de 2025, os embarques brasileiros alcançaram 1,228 milhão de toneladas, expansão de 14,01% sobre o mesmo intervalo de 2024. A receita avançou 22,62%, passando de US$ 2,442 bilhões para US$ 2,994 bilhões.

Imagem: Pixabay via canalrural.com.br

• Filipinas: 313,099 mil t (+63,32%).
• Japão: 95,277 mil t (+26,07%).
• China: 142,098 mil t (-28,70%).

O desempenho externo mantém o mercado doméstico ajustado e sustenta os preços ao longo da cadeia suinícola no país.

Com informações de Canal Rural