Facções Avançam no Mercado de Agrotóxicos e Pressionam Agro
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Investigações do Ministério Público apontam que facções criminosas, incluindo o Primeiro Comando da Capital (PCC), expandiram a atuação para o comércio de defensivos agrícolas no Brasil. O esquema envolve contrabando, falsificação e venda irregular de agrotóxicos, prática que já preocupa todo o setor do agronegócio.
Esquema sofisticado de contrabando
Segundo as apurações, as organizações contam com núcleos especializados em:
- Produção de rótulos falsos;
- Enchimento de galões e embalagens adulteradas;
- Emissão de notas fiscais fraudulentas;
- Importação clandestina de produtos de países vizinhos e da China.
Consequências para produtores
O uso de defensivos de origem ilícita pode acarretar:
- Perda de eficácia na lavoura;
- Riscos à saúde de quem aplica o produto;
- Comprometimento da segurança alimentar;
- Contaminação de solo e recursos hídricos;
- Multas, apreensões, processos criminais e perda de certificações.
Impacto na reputação do agro
Especialistas alertam que a presença de produtos ilegais ameaça a credibilidade conquistada pelo agronegócio brasileiro. Ao adquirir insumos de procedência duvidosa, o produtor pode ser enquadrado como cúmplice de atividade criminosa, situação que afeta todo o segmento.
Recomendações ao produtor
Para mitigar riscos, autoridades e entidades do setor orientam que os agricultores:
Imagem: Divulgação via canalrural.com.br
- Verifiquem a origem dos defensivos;
- Exijam nota fiscal legítima;
- Confiram selos e embalagens;
- Comprem apenas de distribuidores oficiais.
Investigadores ressaltam que, se o crime organizado consolidar espaço na cadeia de insumos, os danos à saúde, ao meio ambiente e à imagem do agronegócio poderão ser irreversíveis.
Com informações de Canal Rural