Genética Impulsiona Retomada da Ovinocultura no RS
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Após perder espaço desde a crise da lã nos anos 1980, a ovinocultura do Rio Grande do Sul volta a avançar graças a investimentos em melhoramento genético que elevam a qualidade dos rebanhos voltados à produção de carne, lã e leite.
Produtores reforçam genética
Em Candiota, na Campanha Gaúcha, uma propriedade comemora 25 anos dedicados à raça Texel. Desde 2000, a família investe na aquisição de animais de cabanhas de referência, acumulando 15 títulos e vendendo reprodutores que alcançaram quase R$ 100 mil em leilões nacionais.
Posição no ranking nacional
Com mais de 3 milhões de cabeças, o estado ocupa hoje a terceira colocação no país, atrás de Bahia e Pernambuco. Quase 50 % do plantel gaúcho é destinado à produção de carne, segmento que cresce com demanda aquecida e oferta qualificada.
Meta de voltar à liderança
A Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) aposta em assistência técnica, registro genealógico e programas de seleção para recuperar a liderança que o Rio Grande do Sul detinha na década de 1970. Animais registrados contam com histórico completo e certificação de avanços fenotípicos e genéticos.

Imagem: canalrural.com.br
Lã, carne e lácteos em expansão
- Lã: setor vive fase de certificações e mira oportunidades no mercado chinês.
- Carne: estratégia é ampliar o consumo interno, destacando o sabor da proteína ovina.
- Leite: em Bento Gonçalves, empresa pioneira produz há mais de 20 anos derivados a partir do leite da raça Lacaune; preços ainda superiores aos do leite de vaca ou cabra limitam o ritmo de expansão.
A diversificação da atividade abre espaço para produtos premium, valoriza o produtor e reforça o reposicionamento do Rio Grande do Sul no cenário nacional.
Com informações de Canal Rural