La Niña Amplia Risco de Pragas na Soja, Alerta Embrapa

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A Embrapa Soja alerta que o fenômeno climático La Niña contribui para o aumento de pragas e doenças nas lavouras de soja em todo o país. Temperaturas mais baixas e chuvas irregulares favorecem o prolongamento do ciclo da planta e criam condições ideais para organismos que comprometem a produtividade.

Principais ameaças identificadas

Ferrugem asiática: continua sendo a doença de maior impacto no Sul, com potencial de reduzir a colheita em até 80%.

Mofo branco: preocupa regiões mais altas, onde a umidade se mantém por mais tempo.

Sercóspora: exige atenção especial no fim do ciclo da cultura.

Percevejo da soja sob vigilância

No caso do percevejo, as áreas mais afetadas são o sul de Mato Grosso do Sul e o oeste do Paraná, onde o clima quente favorece a praga, sobretudo durante o enchimento dos grãos. Estudos indicam perdas de produtividade de até 20%, além de redução na qualidade dos grãos destinados à indústria de óleo e proteína. Em lavouras de sementes, uma infestação pode levar à desclassificação total do campo.

Tecnologia para monitoramento em tempo real

Para reduzir esses impactos, a Embrapa Soja desenvolve, em parceria com uma startup de tecnologias biológicas, armadilhas automatizadas equipadas com sensores e câmeras. Os dispositivos:

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Imagem: Divulgação via canalrural.com.br

  • atraem os insetos;
  • fotografam e quantificam a ocorrência;
  • enviam dados automaticamente para a nuvem;
  • permitem que técnicos, agrônomos e produtores consultem os resultados e decidam o momento ideal de intervenção.

“O produtor pode agir com base no nível real de infestação”, explica o engenheiro agrônomo Luiz Lira Arruda.

Manejo integrado continua essencial

A Embrapa reforça que o manejo integrado de pragas (MIP) deve ser adotado em todas as fases da cultura. Entre as práticas recomendadas estão:

  • rotação de culturas;
  • eliminação de plantas voluntárias;
  • uso de pano de batida para amostragem e monitoramento contínuo.

“O monitoramento ainda é a ferramenta mais eficiente e acessível para evitar prejuízos”, destaca o pesquisador Samuel Roggia.

Com informações de Canal Rural

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