Mercado de Feijão Mantém Ritmo Fraco e Queda nos Preços

Mercado de Feijão Mantém Ritmo Fraco e Queda nos Preços

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O comércio de feijão fechou a semana passada em ritmo lento, com cotações pressionadas, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Pesquisadores apontam que a retração dos compradores e a oferta de lotes com umidade acima do padrão exigido pela indústria colaboraram para a desvalorização. Há, entretanto, escassez de lotes extras — peneira 12 superior a 90% —, o que sustenta preços mais altos para esse tipo de grão. Produtores que ainda possuem esse feijão vendem apenas quando necessitam de caixa, enquanto produtores capitalizados optam por armazenar a mercadoria.

Avanço da semeadura

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informa que 21,1% da área estimada para a primeira safra 2025/26 já foi semeada até 11 de outubro. No Sul, o trabalho avança de forma lenta por causa das chuvas. Em São Paulo, o plantio foi concluído semanas atrás, e a colheita deve começar no fim deste mês, favorecida pelo uso de irrigação em boa parte das lavouras.

Previsão de produção

  • Produção 2025/26: 3,04 milhões de toneladas
  • Variação anual: –1% em relação a 2024/25
  • Área plantada: 2,68 milhões de hectares (–0,4%)
  • Produtividade média: 1.134 kg/ha (–0,5%)

A Conab ressalta que a disponibilidade do grão segue desigual entre os tipos cores, preto e caupi.

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Imagem: Sebastião José de Araújo via canalrural.com.br

Com informações de Canal Rural

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