Nova Piratininga Alimenta 120 Mil Bois na Seca

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A Fazenda Nova Piratininga, com 202 mil hectares distribuídos entre Goiás e Tocantins, estrutura um plano minucioso para garantir alimentação a 120 mil bovinos durante o período de estiagem, de setembro a agosto. A propriedade é considerada a maior operação de ciclo completo do país.

Planejamento antecipado

Segundo o gerente geral de pecuária, o médico-veterinário Pedro Vinicius Souza Alves, o orçamento anual define as quantidades de silagem, feno e suplementos necessários para cada categoria animal. O pasto continua sendo a base da dieta, e o concentrado entra apenas como complemento.

Manejo de pastagem

A área é segmentada em dois níveis: nas partes baixas predomina a humidícola, enquanto as regiões altas recebem andropogon e massai. Esse desenho permite melhor aproveitamento do solo.

Suplementação por categoria

  • Novilhas de 270 a 300 kg recebem 0,3% do peso vivo em ração.
  • Animais abaixo dessa faixa recebem 0,5%.
  • Novilhas já no peso-alvo contam apenas com sal mineral aditivado com ureia.

Logística para 1.200 pastos

Caminhões automatizados distribuem a ração diariamente aos 1.200 pastos. O sal mineral é oferecido a cada dois dias. A estrutura inclui um confinamento fixo para 18 mil cabeças, em operação contínua, e áreas de semiconfinamento para programas de cria intensiva e terminação de vacas.

Integração com agricultura

Dos 202 mil hectares, 13 mil são destinados a lavouras, aumentando a oferta de alimentos. O abate de machos ocorre em Mozarlândia e o de fêmeas, em Goiânia, ambos ligados ao Protocolo 1953 de qualidade.

Nova Piratininga Alimenta 120 Mil Bois na Seca - Imagem do artigo original

Imagem: canalrural.com.br

Princípios operacionais

  • Bem-estar animal: manejo voltado à saúde de pessoas e rebanho.
  • Sustentabilidade: produção própria de volumosos e grãos reduz custos e impactos.
  • Reciclagem de fêmeas vazias: vacas descartadas são finalizadas em confinamento TIP para melhor aproveitamento da carcaça.

O trabalho envolve 420 colaboradores e depende de tecnologia para manter regularidade na dieta dos animais, até mesmo nas épocas mais secas.

Com informações de Canal Rural

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