Pará Cobra Reconhecimento Econômico da Floresta Viva na COP30

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O governador do Pará, Helder Barbalho, afirmou que a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025 (COP30) deve resultar na conciliação entre produção de alimentos, preservação ambiental e remuneração pela manutenção da Floresta Amazônica em pé.

Em entrevista à COP TV do Agro, Barbalho destacou que sediar o encontro em Belém amplia a visibilidade dos desafios amazônicos e reforça a necessidade de tratar a floresta como um ativo econômico. “Realizar a COP na Amazônia joga luz sobre a nossa realidade e sobre a importância de atribuir valor à floresta viva”, declarou.

Uso de áreas já antropizadas

O governador defendeu o aproveitamento mais intensivo e tecnificado de áreas já desmatadas para elevar a produtividade rural sem expandir sobre o estoque florestal. Para as áreas preservadas, reiterou a proposta de monetizar a floresta, remunerando produtores que mantêm a vegetação nativa.

Mecanismos de remuneração

  • Pagamentos por serviços ambientais
  • Mercado de crédito de carbono
  • Novas cadeias de bioeconomia

Segundo Barbalho, esses instrumentos podem gerar renda ao produtor rural dentro de sistemas integrados de pecuária, lavoura e floresta. “É preciso que o produtor seja pago pela pecuária, pela lavoura e pela floresta”, afirmou.

O governador rejeitou a ideia de que a floresta seja obstáculo ao desenvolvimento. Para ele, o bioma garante o equilíbrio climático necessário à produção agropecuária e deve ser reconhecido internacionalmente como um patrimônio que merece pagamento pela sua conservação.

Pará Cobra Reconhecimento Econômico da Floresta Viva na COP30 - Imagem do artigo original

Imagem: reprodução via canalrural.com.br

Barbalho espera que essas diretrizes componham os resultados da COP30, deixando como legado a combinação de crescimento econômico, proteção ambiental e valorização da biodiversidade amazônica.

Com informações de Canal Rural

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