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Paraná Desenvolve Leite Artificial de Coelha

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Pesquisadores do Departamento de Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá (DZO/UEM) concluíram um protocolo inédito de ordenha de coelhas, etapa decisiva para a produção do primeiro leite artificial de coelha no Brasil. O trabalho levou dois anos e busca reduzir a mortalidade de filhotes até o desmame, hoje em torno de 20%.

O estudo é realizado na Fazenda Experimental de Iguatemi, onde a UEM mantém um plantel de aproximadamente 600 animais, incluindo 100 fêmeas matrizes e 50 machos. Segundo a universidade, cada coelha gera, em média, de 10 a 12 filhotes por ninhada, podendo chegar a 16. Como as fêmeas dispõem de apenas oito tetas, filhotes de grandes ninhadas correm risco de subnutrição.

Protocolo de ordenha

A liberação natural do leite depende do estímulo dos filhotes — temperatura, sucção e movimentos da língua. Métodos manuais ou descritos na literatura internacional não tiveram sucesso. A equipe então combinou:

  • indução hormonal;
  • estimulação prévia pelos próprios filhotes;
  • acoplamento de equipamento de sucção logo após o “descida” do leite.

O procedimento viabilizou a coleta de volumes suficientes para analisar lactose, aminoácidos, ácidos graxos e vitaminas, dados necessários para formular o substituto lácteo.

Mercado e próximos passos

Enquanto Europa, Estados Unidos e alguns países asiáticos já comercializam fórmulas para coelhos, não há produto similar no mercado brasileiro. A UEM planeja agora:

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Imagem: canalrural.com.br

  • definir a composição final do leite artificial;
  • produzir lotes experimentais;
  • avaliar a aceitação entre filhotes.

Se aprovado, o produto pode receber patente e fortalecer a cunicultura nacional. De acordo com o IBGE, o Paraná possui o terceiro maior plantel de coelhos do país, com cerca de 33 mil animais.

O avanço da pesquisa promete aumentar a eficiência produtiva da espécie, valorizada pela alta conversão alimentar e pela carne com baixo teor de colesterol.

Com informações de Canal Rural

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Artigo criado em: 28/12/2025
Revisado em: Dezembro de 2025

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