Primeiro Barco-Escola a Hidrogênio é Exibido na COP30

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Uma embarcação brasileira movida exclusivamente a hidrogênio verde está aberta à visitação no Pará durante a COP30. Trata-se do primeiro barco-escola do país a operar sem combustíveis fósseis, fruto de parceria entre o Grupo Náutica e o Itaipu Parquetec, centro de inovação ligado à Itaipu Binacional.

O projeto tem como objetivo demonstrar, na prática, a viabilidade da transição energética no transporte fluvial. O hidrogênio utilizado é gerado por eletrólise da água com energia limpa e convertido em eletricidade por meio de célula a combustível instalada a bordo, alimentando motor e sistemas internos sem emitir CO₂. Caso houvesse escapamento, apenas vapor d’água seria liberado.

Segundo Alexandre Leite, diretor de tecnologias do Itaipu Parquetec, a solução pode substituir diesel e gasolina tanto em combustão direta quanto, como ocorre na embarcação, por célula a combustível. Além de zerar emissões, o sistema elimina riscos de vazamento de óleo em rios, lagos e oceanos.

Planos de expansão

O presidente do Grupo Náutica, Ernani Pacionick, informou que a iniciativa marca o início de uma agenda mais ampla:

  • Janeiro de 2026 – o barco-escola passará a navegar impulsionado pelo próprio hidrogênio;
  • 2027 – uma embarcação de 50 metros será lançada para produzir o gás a bordo e atuar como “posto de gasolina flutuante”.

Os idealizadores defendem que a demonstração em um navio abre caminho para adoção da tecnologia em caminhões e outros meios de transporte.

Primeiro Barco-Escola a Hidrogênio é Exibido na COP30 - Imagem do artigo original

Imagem: reprodução via canalrural.com.br

Reconhecimento ambiental

Durante a COP30, o Porto de Paranaguá recebeu o selo prata de sustentabilidade do Ministério de Portos e Aeroportos, reconhecimento pelas boas práticas ambientais, sociais e de governança. Funcionários já passam por treinamento da britânica Lloyds Maritime Academy para operar navios com combustíveis alternativos.

Com a apresentação do barco-escola, o Brasil dá um passo para ocupar posição de destaque na descarbonização do transporte naval, setor tradicionalmente dependente de derivados de petróleo.

Com informações de Canal Rural

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