Produtores Adotam Manejo Rotacionado para Cortar Custos
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No norte de Mato Grosso, pecuaristas de Nova Bandeirantes ampliam a eficiência ao repensar o manejo de pastagens. A fazenda da família de Henrique Della Rosa se tornou referência após combinar pastejo rotacionado, terminação intensiva a pasto (TIP) e uso de equipamentos que aceleram a distribuição de ração.
Della Rosa trabalha há cerca de 10 anos com recria e engorda. A fase atual começou há dois anos, quando a propriedade instalou uma fábrica de ração própria, comprou carregadeira e distribuidor, permitindo maior precisão no trato dos animais.
Estrutura de piquetes otimizada
- 24 módulos, cada um dividido em até quatro remangas;
- Nove a 12 piquetes por setor, com áreas entre 5 e 8 hectares;
- Coxo de autoconsumo, que elimina a necessidade de trato diário.
Com o novo sistema, o coxo é visitado apenas duas vezes por semana durante o período de 100 a 120 dias de engorda, reduzindo a frequência de fornecimento a 25% dos dias.
Integração com florestas comerciais
Desde 2014, a fazenda mantém áreas de teca e mogno-africano. As árvores proporcionam sombra ao gado e geram renda adicional, embora não sejam o foco principal da produção.
Olhar voltado para o mercado
Nos últimos cinco anos, a família deixou de concentrar-se apenas em índices zootécnicos para priorizar também a comercialização. “Mesmo com bons resultados produtivos, comprar a categoria errada de animal na hora errada compromete o lucro”, afirma Della Rosa.
Imagem: reprodução via canalrural.com.br
Consultores do programa Fazenda Nota 10 reforçam que gestão, controle de custos e análise de margens se tornaram rotinas obrigatórias. Segundo eles, conhecer indicadores de pastagem, produtividade, saúde e bem-estar animal é essencial para manter a atividade rentável.
Com informações de Canal Rural