Imagem destacada Produtores de Soja do Paraná Reforçam Manejo Contra o Clima

Produtores de Soja do Paraná Reforçam Manejo Contra o Clima

Tudo Sobre Roça
31/12/2025
Dólar (USD ➜ BRL) -- Atualizando…
Tempo agora
-- Selecione uma região

Início - Notícias e Tendências do Agro - Produtores de Soja do Paraná Reforçam Manejo Contra o Clima

A Expedição Soja Brasil chegou ao Sul do país nesta safra e constatou que os produtores paranaenses seguem adaptando o manejo para enfrentar extremos climáticos que se repetem há cinco temporadas.

Plantio escalonado em Maringá

Em Maringá, Norte do Paraná, o produtor Gustavo Corazza cultivou 670 hectares de soja. O período inicial de seca não exigiu replantio, mas as perdas registradas no final do ciclo em anos recentes mantêm a cautela na propriedade.

Corazza adotou duas estratégias principais:

  • Escalonar o plantio;
  • Escolher cultivares com maior tolerância à seca.

Além disso, o produtor intensificou práticas de conservação do solo, como a manutenção de palhada oriunda do consórcio com o milho, medida que ajuda a reduzir o estresse hídrico e a temperatura do solo.

Quebra histórica em 2022

Dados do Departamento de Economia Rural (Deral) indicam que o Paraná colheu cerca de 12 milhões de toneladas de soja em 2022, contra as 20 milhões previstas antes da estiagem. Para a safra atual, o órgão vê cenário mais equilibrado, mas alerta para a necessidade de vigilância constante.

O analista Edemar Gervásio informa que o custo de produção varia entre 26 e 27 sacas por hectare. A média de 57 sacas obtida nos últimos dez anos ainda garante viabilidade econômica, mesmo após safras frustradas.

Produtores de Soja do Paraná Reforçam Manejo Contra o Clima - Imagem do artigo original

Imagem: canalrural.com.br

La Niña moderada mantém alerta

A previsão de um evento La Niña de intensidade moderada deixa os produtores em alerta. O estado está numa zona de transição climática entre as regiões Sul e Centro-Oeste, além de sofrer influências de sistemas vindos do Paraguai, o que aumenta a chance de eventos extremos.

Segundo Gervásio, a tendência histórica é de perda de uma ou duas safras em cada dez por razões climáticas. Sem investimento contínuo em tecnologia e mitigação de riscos, esse número pode crescer e comprometer a sustentabilidade da atividade.

Com informações de Canal Rural

Deixe Seu Comentário Abaixo

Sobre o Autor

Compartilhe com Amigos!

Inscreva-se em nossa Newsletter e receba os melhores destaques da roça e do agro