Rodrigues Aponta COP30 Como Vitrine do Agro Tropical
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Durante o encerramento anual do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Fiesp, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues recebeu aplausos de pé ao detalhar os resultados da participação brasileira na COP30, prevista para 2025.
Segundo Rodrigues, a conferência climática colocou a agricultura no centro das discussões pela primeira vez. O destaque foi o Agrizone, espaço organizado por Embrapa, CNA, OCB e outras entidades, que exibiu tecnologias sustentáveis de produção tropical. “O mundo viu que o Brasil pode liderar a transição energética justa, gerar emprego em países pobres e cuidar do clima”, afirmou.
Desafios pós-COP30
- Custos e margens: produtores enfrentam preços baixos e despesas elevadas; tecnologia é considerada essencial para manter a produção em 2026/2027.
- Cinturão tropical: proposta de integração entre Brasil, América Latina, África Subsaariana, parte da Ásia e nações como Austrália, Nova Zelândia, Índia, Indonésia e Tailândia para compartilhar inovações agrícolas.
- Financiamento: países pobres precisarão de recursos dos mais ricos para adotar as soluções desenvolvidas.
- Comércio: flexibilização de barreiras protecionistas é vista como condição para que novos produtores acessem mercados internacionais.
Rodrigues defendeu que, com financiamento adequado e abertura comercial, o “cinturão de tecnologia tropical” pode ampliar a produção de alimentos, energia e empregos, contribuindo para a paz nas regiões mais vulneráveis.
Imagem: divulgação via canalrural.com.br
Com informações de Canal Rural
Artigo criado em: 05/12/2025
Revisado em: Dezembro de 2025