Seafood Show 2025 Reúne Inovação e Sustentabilidade

A Seafood Show Latin America 2025 confirmou-se como a maior feira de pescados, frutos do mar e aquicultura da região. Entre 21 e 23 de outubro, o Distrito Anhembi, em São Paulo, recebeu mais de 4 mil participantes, representantes de 24 estados brasileiros e 18 países, além de mais de 100 marcas expositoras.

A abertura contou com a presença de Marianne Sivertsen Næss, ministra da Pesca e Política Oceânica da Noruega, e André de Paula, ministro da Pesca e Aquicultura do Brasil. O seminário “O Futuro do Bacalhau no Brasil” reuniu autoridades norueguesas e instituições brasileiras para discutir tendências de consumo.

Principais temas abordados

• Rastreabilidade e logística fria, com práticas aplicáveis à carne bovina;
• Inovação em embalagens, cortes e conveniência;
• Uso de inteligência artificial no marketing e no varejo;
• Sustentabilidade e economia circular.

Outros nomes presentes na programação foram Fernando Ruas (CEO da Francal), Sebastián Depolo (embaixador do Chile no Brasil), Gianluca Cicchiello (adido agrícola da Itália), Francisco Medeiros (PeixeBR) e Eduardo Lobo (Abipesca e Câmara Setorial da Produção e Indústria de Pescados).

Competições e premiações

O evento abriu com o concurso Melhores Peixeir@s do Brasil e a 2ª edição do Campeonato Brasileiro de Sushi. Também houve demonstração de corte de atum Bluefin.

Os vencedores do Prêmio Seafood Innovation Show, anunciados em 22/10, foram:

• 1º lugar – Noronha Pescados: Empanado Popeye (Polaca do Alasca com espinafre);
• 2º lugar – Damm: Filé de Salmão Defumado Korin;
• 3º lugar – Blumar: Tirinhas de Salmão Empanadas tipo Tempurá.

No Global Reception, os melhores peixeiros do Brasil foram Alan Gomes e José Edson (Natural da Terra Paraíso/SP), seguidos por Edilson Pereira e Caio de Oliveira (Peixaria Carrefour Butantã/SP).

Imagem: Divulgação via canalrural.com.br

Painéis e debates

Em 22 de outubro, a Arena Talks e o Seafood Service Show discutiram inovação, marketing digital, IA no varejo, rastreabilidade, logística e sustentabilidade. Houve ainda debate sobre feiras livres e capacitação de mão de obra, além de aulas-show que destacaram espécies como aruanã, piramutaba, sororoca e ubatumirim.

A feira encerrou a sua quarta edição em 23 de outubro, reforçando a importância de colaboração, tecnologia e sustentabilidade para o futuro da pesca e da aquicultura, e oferecendo referências também para outros segmentos de proteína animal.

Com informações de Canal Rural