Tecnologia e Demanda Impulsionam Produção Agrícola no Brasil

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A combinação de avanços tecnológicos, adoção de práticas sustentáveis e crescimento do consumo interno e externo mantém o agronegócio brasileiro em expansão, aponta o CEO da Unity Agro, Leori Hermann.

Produção cresce mais que a área plantada

  • Entre as safras 2014/15 e 2024/25, a produção nacional saltou de 119 milhões para quase 310 milhões de toneladas, alta de 160%, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
  • No mesmo período, a área cultivada passou de 47 milhões para 81 milhões de hectares, avanço de 72%.
  • O aumento do volume colhido superou em mais do que o dobro o crescimento da área, evidenciando o incremento de produtividade.

Liderança em soja e milho

Nas últimas duas décadas, o país tornou-se o maior produtor mundial de soja, com 170 milhões de toneladas, e exporta cerca de 100 milhões de toneladas do grão. A produção de milho rompeu a barreira das 100 milhões de toneladas, consolidando o Brasil como principal exportador global do cereal.

Valor agregado e pegada ambiental

Pelo menos 50 milhões de toneladas de soja e milho são convertidas em biocombustíveis, como biodiesel e etanol, gerando emprego, renda e ampliando a participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB). O sistema de plantio direto, há mais de 50 anos no país, contribui para o sequestro de carbono, reforçando a imagem de agricultura neutra ou positiva em emissões.

Desafios recorrentes

Para a safra 2025/26, produtores enfrentam incertezas ligadas a crédito, clima e mercado. Hermann ressalta que a capacidade de adaptação tem sido determinante para superar oscilações econômicas, políticas e geopolíticas.

Tecnologia e Demanda Impulsionam Produção Agrícola no Brasil - Imagem do artigo original

Imagem: canalrural.com.br

Comparação com os Estados Unidos

  • Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam área cultivada inferior a 100 milhões de hectares e em tendência de queda no país norte-americano.
  • No Brasil, a expansão avança sobre áreas degradadas recuperadas, já ultrapassa 80 milhões de hectares e pode chegar a mais 30 milhões sem necessidade de desmatamento.

Para o executivo, o ritmo dessa expansão dependerá do mercado, mas a combinação entre tecnologia e demanda mantém o produtor brasileiro em posição competitiva.

Com informações de Canal Rural

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