Tensão EUA-China Não Muda Valor da Soja Brasileira

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As disputas comerciais entre Estados Unidos e China, intensificadas após o anúncio de uma tarifa adicional de 100% sobre produtos chineses, não devem alterar de forma relevante o mercado de soja do Brasil, avalia o consultor em agronegócios Carlos Cogo.

Na sexta-feira (10), o ex-presidente norte-americano Donald Trump divulgou a sobretaxa em resposta à restrição chinesa na exportação de terras raras e itens derivados. O governo dos EUA, contudo, adiou a aplicação da medida para 1º de novembro.

Cogo afirma que o impasse tende a exercer alguma pressão sobre as cotações futuras em Chicago, mas sem avanço expressivo devido à falta de demanda pela soja norte-americana. Enquanto isso, o Brasil segue suprindo o mercado chinês.

Em setembro, a China importou 12,87 milhões de toneladas do grão; 78% desse volume teve origem nas lavouras brasileiras.

Segundo o consultor, os chineses continuam a comprar grandes quantidades no Brasil e já se organizam para a próxima safra sul-americana. Esse movimento deve fortalecer os prêmios pagos no país, especialmente no primeiro semestre de 2026, favorecendo os produtores.

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Imagem: Canal Rural aperfeiçoada por IA via canalrural.com.br

“Com a colheita, nossa soja já tende a ser mais valorizada, o que praticamente não muda o jogo para nós neste momento”, conclui Cogo.

Com informações de Canal Rural

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